Napoleão e a Imperatriz Joséphine, em Malmaison
A origem de seu nome foi reconhecida em 1244, "Malmaison" de "Mala domus", significa má casa. Esse nome estaria ligado à hipótese de má frequência do lugar e de seus arredores (ladrões, invasão dos normandos), na Idade Média.
Esse palácio, construído por um rico banqueiro no século XVIII, entrou para a história, quando adquirido, durante a Revolução, por Joséphine de Beauharnais, esposa de Napoleão Bonaparte. De 1800 a 1802, Malmaison foi sede do governo da França, juntamente com o castelo de Tulherias. Lá Napoleão residiu até 1804.
O “Palácio Imperial de Malmaison” testemunhou importantes decisões políticas, como a criação do Código Civil e da Legião de Honra. Foi restaurado, sob a direção da União dos Museus Nacionais, para recuperar o mesmo estado que tinha sob o Consulado do Primeiro Império.
Você poderá, em especial, descobrir os suntuosos aposentos da Imperatriz Joséphine de Beauharnais, que conservam seu leito original, ou ainda, os aposentos do Imperador e também a impressionante baixela em porcelana de Sèvres, usada em grandes recepções. Depois do divórcio do casal, em 1809, o Imperador legou a Joséphine, tanto a propriedade, como suas coleções de arte. Joséphine continuou a receber hóspedes importantes, até a sua morte, em maio de 1814.