Visitar o Louvre sem ver a Mona Lisa é o mesmo que visitar o Palácio de Versalhes sem entrar na Galeria dos Espelhos, tamanha é sua importância artίstica e representatividade para o Domίnio do « Rei Sol ». Luίs XIV decide sua construção em 1678, no apogeu de seu reinado, final da guerra contra a Holanda. O rei acabava de instalar a sede do Governo em Versalhes e a Grande Galeria, como foi chamada inicialmente, teria o objetivo de imortalizar a glόria do soberano.
Uma ode ao poder de Luίs XIV
Obra-prima de um dos maiores arquitetos do século XVII, Jules Hardouin-Marsart, a mais famosa galeria do mundo tem setenta e três metros de comprimento e dez metros de largura. Dezessete grandes janelas permitem que a luz do dia seja refletida em dezessete grandes painéis de espelhos : 357 espelhos ! verdadeira proeza técnica para a época.
A primeira reação do visitante é olhar admirado para o teto ricamente decorado, realmente impressionante pela riqueza de detalhes. Mil metros quadrados de histόria ! Realizadas pelo pintor Charles Le Brun, as incrίveis composições do teto ornadas de alegorias exaltam os primeiros anos do reinado de Luίs XIV, de 1661 à 1679, suas conquistas polίticas e militares.
Essas são apenas algumas das particularidades por trás da ornamentação da extraordinária Galeria dos Espelhos, ponto alto da visita do Palácio de Versalhes.
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