Considerada a mais famosa maison de Champanhe, a Moët & Chandon tem sede em Épernay, conhecida como a « capital do Champanhe ». Épernay tem cerca de 25.000 habitantes e recebe negociantes de toda parte do mundo voltados para o comércio do champanhe. Ao lado de Reims, Épernay é uma das principais cidades da região Champanhe–Ardenha, no nordeste da França, a cerca de 140 quilômetros a leste de Paris.
Criada em 1743, a Möet & Chandon é a mais antiga maison de Champanhe estabelecida na região. A trajetória da marca é ligada a uma dinastia de homens apaixonados pelo valor do trabalho e da excelência. A maison foi fundada por Claude Moët, que iniciou a atividade como negociante de vinhos. A marca alcança definitivamente a celebridade, com seu herdeiro, Claude-Louis-Nicolas.
A partir de 1792, Jean-Remy Moët, neto do fundador, percorre o mundo em busca dos primeiros mercados no exterior, reforçando o espírito conquistador da empresa, característica ímpar dos descendentes de Claude Moët.
Jean-Remy Moët cede lugar ao seu filho Victor e ao seu genro, Pierre-Gabriel Chandon, que consolidam desde então a promessa de uma aliança de prestígio internacional: com a união dos dois ‘sobremenomes’, nasce a Moët & Chandon, que se posiciona de geração em geração como símbolo de qualidade e de luxo.
A Moët & Chandon está instalada na antiga residência da família, onde foram recebidos convidados ilustres como o imperador Napoleão I e a imperatriz Josefina.
Montanha de Reims, coração do vinhedo champenois
A Moët & Chandon é proprietária de parcelas de excelência, que gozam de um clima de influências oceânicas e continentais sobre as encostas de colinas situadas nas principais regiões de Champanhe. Parte de sua produção fica na Montanha de Reims, para a uva Pinot Noir, que é uma das três castas utilizadas em sua produção, além das castas Pinot Menier e Chardonnay.
A Montanha de Reims fica entre as cidades de Reims e Épernay e representa o coração do vinhedo champenois, onde é imprescíndivel parar para contemplar a excepcional beleza dos parreirais, a perder de vista. Nesse lugar nos damos conta de estar pisando numa região única no mundo.
Como funciona a visita às Caves da Moët & Chandon ?
A Moët & Chandon possui 28 quilômetros de caves que formam um verdadeiro labirinto e são as maiores da região Champanhe. Acompanhado por um guia da própria maison por um percurso de 1 quilômetro dessas históricas caves, o visitante conhece a trajetória da Moët & Chandon, aspectos da produção vitícola e em especial, o processo de fabricação do Champanhe. As caves são realmente impressionantes, os túneis onde estão armazenadas milhões de garrafas esperando a conclusão do processo de fabricação foram cavados ainda no século XVIII.
A visita tem duração de 1 hora e geralmente é realizada em francês ou em inglês. Não é sempre que a cave dispõe de atendentes de língua portuguesa. Aberta de março a novembro e fechada em datas especificas, a Moët & Chandon é uma das caves que fecham durante alguns meses do inverno. De todo modo, o ideal é checar a disponibilidade da visita com certa antecedência.
Cada visita de cave é concluída pelo tão esperado momento da degustação, onde o visitante pode esclarecer suas dúvidas com um sommelier.
As caves têm temperatura estável entre 10 e 12 graus e humidade constante, oferecendo condições perfeitas para a maturação dos vinhos mais requintados. Para o visitante (em especial, o brasileiro, acostumado a altas temperaturas !!) é recomendável estar bem agasalhado, pois a sensação térmica no subsolo é de frio.
A sede da Moët & Chandon também conta com uma boutique completa onde podem ser encontrados seus champanhes tradicionais e vintage, além de champanhes de produção limitada. A linha de acessórios é bastante diversificada.
Este ano a Moët & Chandon abrirá para visitas até o dia 31/12/2016 e estará fechada de 1° a 31 de janeiro de 2017.
A visita da Moët é Chandon e de outras caves prestigiadas estão no nosso passeio “Rota do Champanhe”. Saiba detalhes no link.