A criação de um departamento de antiguidades egίpcias no Louvre não foi consequência direta da expedição de Bonaparte no Egito, entre 1798 e 1801. Muitas obras desse perίodo ficaram em poder dos Ingleses, dentre elas, a célebre Pedra de Roseta, hoje nas coleções do Museu Britânico, em Londres.
As primeiras obras do Egito entram no Louvre bem mais tarde, no reinado de Carlos X, inίcio do século XIX. Jean-François Champollion autêntico linguista francês, especialista em lίnguas antigas desvenda o enigma da escrita e da lίngua faraônicas, em 1822. O egiptόlogo convence o Rei Carlos X a adquirir três grandes coleções pertencentes a diplomatas europeus que tinham servido no Egito. O departamento de Antiguidades Egίpcias do Louvre é então criado e inaugurado em 1827, tendo Champollion como primeiro conservador.
O Louvre détem uma das maiores coleções de antiguidades egίpcias depois do museu do Cairo, desde o fim da Pré-histόria (4000 anos antes de nossa Era até a Era Cristã (a partir do 4° século d.C.) Dentre outras grandes coleções egίpcias como as de Turin, Berlin, Museu Britânico, Metropolitain, Boston… o acervo do Louvre é um dos mais equilibrados por conservar obras-primas de cada época.
Dois circuitos são propostos no Louvre: um circuito temático que permite a compreensão do Egito antigo, através das atividades agrίcolas, da exploração do Nilo, da escrita, da morte, dos sarcόfagos, dos templos, etc. ; e um circuito cronolόgico, que destaca as sequências histόricas e a evolução da arte egίpcia.
Na Ala Sully, o visitante é recebido por uma das maiores esfinges expostas fora do Egito. A escultura foi encontrada no ano de 1825 entre as ruinas do Tempo de Amun, em Tanis, que foi a capital do Egito Antigo durante a vigésima primeira e vigésima segunda dinastias.
O Departamento de Antiguidades Egίpcias no Louvre fica na Ala Sully.
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